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ReporCaio Bonneau é fã de cachaça e ganhador do Arte da Cachaça, campeonato nacional de coquetéis realizado pela marca de cachaça Leblon. Morador de Ubatuba, Caio vem desenvolvendo uma coquetelaria autoral que podemos denominar de coquetelaria caiçara.
Para essa receita com cachaça, foram usados ingredientes encontrados nas proximidades do litoral norte de São Paulo, como o suco de limão cravo, folhas de mexerica e a cachaça Coqueiro, um dos produtores mais tradicionais de Paraty, no Rio de Janeiro.
O nome do coquetel foi inspirado no pirata Thomas Cavendish.
“Enquanto os portugueses assim davam cata às minas, veio Cavendish a assolar-lhes a costa. Esbanjando o patrimônio de sua casa, pensou este aventureiro refazer ao corso a destroçada fortuna; e numa primeira viagem que fizera à volta do mundo, tais haviam sido as atrocidades cometidas que por muito tempo deixaram nódoa no caráter da nação inglesa. Os despojos que então trouxera haviam-no tentado a empreender uma segunda expedição, mas de tal forma os tinha ele dissipado já, que teve de sair sem provisões bastantes, pelo que mandou adiante dois navios de sua esquadra, a tomar a cidade de Santos, para que todos se abastecessem. Foi a população surpreendida à missa: um só homem tentou resistir e foi morto, o resto ficou retido preso na igreja todo aquele dia. Mas em lugar de barganhar um suprimento de víveres como resgate, só cuidou Cocke, o vice-almirante, de regalar-se e banquetear-se com o que achou. Aproveitaram os moradores o tempo não só para fugirem, mas também para levarem tudo o que era portátil, de modo que quando, oito ou dez dias mais tarde, chegou Cavendish, achou uma praça sem habitantes, nem mantimento.”
História do Brasil, Robert Southey, volume 1, Edusp, 1981, pág.258.
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