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ReporO Bloody Mary é um coquetel clássico e consagrado que une vodka, suco de tomate, suco de limão, molho inglês, molho de pimenta, temperos e gelo. Essa combinação resulta em uma bebida marcante, com um sabor intenso e inconfundível. O Bloody Mary é reconhecido por sua cor vermelha vibrante e por ser altamente customizável, possibilitando ajustar os níveis de tempero de acordo com as preferências individuais. Com a mistura equilibrada de sabores salgados, picantes e ácidos, o Bloody Mary é apreciado como um coquetel para ser desfrutado em brunches e também como uma escolha audaciosa e revigorante para aliviar ressacas. É uma opção que atende aos paladares mais exigentes, sendo a escolha perfeita para os amantes de bebidas com personalidade e sofisticação.
Se você gosta de coquetelaria e de carne de porco e nunca provou o Bode Mary, releitura do clássico Blood Mary, então revise a sua lista de prioridades.
Brincadeiras a parte, o coquetel criado pelo chefe de bar Rafael Welbert é muito harmônico e tem uma história interessante por trás da criação.
Segundo Welbert, o drink surgiu com uma ideia de ser um coquetel com uma pegada bem sustentável. Foi assim que o bartender começou a pegar as sobras de tomates da cozinha do Mocotó e a gordura que sobrava do assado da costela de boi para preparar sua releitura do Blood Mary.
A versão clássica da receita do Blood Mary é feita com vodca, mas já existem adaptações usando outras bases alcoólicas como o Red Snapper, que usa gin para preparar a receita do coquetel que leva também tomates e molho inglês.
Para sua versão do Blood Mary, Welbert pensou em usar no coquetel a cachaça, que iria extrair o sabor e textura da gordura da costela de boi. Entretanto ainda faltavam duas coisas para se ter o coquetel perfeito: um nome e uma guarnição.
Pois assim, Rafael começou a pensar que iria muito bem com o drink algo que tivesse gordura e fosse também carnudo, salgado e gostoso. Teve um estalo e foi no restaurante Mocotó e pegou uns torresmos.
Assim o bartender encontrou a guarnição perfeita para o drink, que ainda não tinha um nome.
Com uma merecida pausa para pensar, Welbert começou a comer os torresmos no fundo do salão do Esquina Mocotó, que tinha uma arte grafite do artista Speto representando o nordeste brasileiro.
Ao admirar a arte, Welbert percebeu a figura de um bode no grafite, animal que é praticamente um símbolo do sertão nordestino. Pronto, daí criou-se um ótimo nome para uma releitura brasileira do Bloody Mary, o Bode Mary.
Segundo o bartender, o sucesso do coquetel foi tão grande, que as sobras do restaurante começaram a não dar conta da demanda para o drink.
No entanto, apesar de todo o sucesso, hoje no Balaio IMS você encontra a versão Bode Mary #2, que não é com base de cachaça e sim com tequila – fazemos aqui nossa manifestação que queremos o Bode Mary original de volta.
Nascido em Vitória, no Espírito Santo, o chefe de bar do Balaio IMS começou a carreira como bartender na Itália, local que morou por muito tempo.
Ademais, depois de vários cursos na área de destilaria e ter passado por treinamentos em várias destilarias do Brasil e fora do país, Welbert tem no currículo o prêmio de vencedor do Concurso Rabo de Galo 2017 e semifinalista do World Class Competition 2019.
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