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ResetO mixologista da Gouveia Brasil, Rafael Welbert, desenvolveu cinco receitas de coquetéis com base de cachaça e derivados para o projeto Coquetelaria Gouveia Brasil. A ideia é promover o destilado e mostrar que dá sim para desenvolver coquetéis elegantes, sofisticados e que elevam a cachaça como protagonista, como o coquetel ‘Arte e Elegância’, que já falamos aqui.
A empresa, que é reconhecida pela qualidade e produção de destilados premium, investe também na desmistificação da cachaça e levanta a bandeira de uma coquetelaria brasileira mais genuína com a valorização do destilado nacional.
Rafael Welbert, que também é chefe de bar do restaurante Balaio IMS, é um profissional que trabalha com a valorização dos produtos nacionais e desenvolve com maestria coquetéis que trazem os sabores, aromas e raízes do Brasil em todos os versos.
Foi a inspiração na Amazônia, no Cerrado e na Caatinga que trouxeram referências para Welbert criar o coquetel ‘Beba com Inteligência’, que tem como ingrediente principal o caju, que representa a rica biodiversidade encontrada nesses biomas.
Segundo o mixologista da Gouveia Brasil, o caju foi escolhido por : “Ser uma fruta que traz para meus coquetéis um toque frutado, condimentado e cítrico. Para extrair o sabor que dá personalidade, infusionei a Porto do Viana Aguardente, com a polpa do caju in natura”
A aguardente Porto do Viana tem um teor alcoólico de 54%, o que ajuda na infusão, pois a alta graduação alcoólica ajuda a extrair os sabores e a essência com mais precisão e agilidade.
Para trazer as notas de especiarias à tona, Welbert fez um licor com base de cachaça, castanha do Pará fresca (que diferentemente da castanha torrada lembra muito o coco seco), especiarias brasileiras e cascas cítricas. O Vinho Jerez Fino também foi usado no preparo para trazer uma acidez mais elevada e equilíbrio para o coquetel, segundo Welbert.
O nome ‘Beba com Inteligência’ foi inspirado na graduação alcoólica do coquetel, que apesar de forte, é bem equilibrada e suave no paladar.
“Todos os ingredientes contêm álcool, ainda assim, ele é um coquetel com pouca percepção alcoólica, frutado, bem equilibrado; com notas de especiarias, textura aveludada; deixa um retrogosto de caju e amêndoas, tem muita personalidade, ou seja, tem que ser apreciado com inteligência”, pontua o mixologista.
A aguardente Porto do Vianna é um produto feito pela família Gouveia Brasil, que produz cachaça desde 1900 em uma propriedade que fica entre as cidades de Turvolândia e São Gonçalo do Sapucaí, conhecida como Porto do Vianna, daí o nome em homenagem às terras que deram origem a esta história.
Dizem que a cachaça é uma tradição da família, que sempre manteve vivo o hábito de reunir os membros para prosear e degustar uma boa cachaça artesanal.
O publicitário e músico Roberto Brasil, terceira geração da família, pensou em transformar a tradição em uma marca e assim a antiga propriedade deu origem a um alambique artesanal moderno, com uma produção controlada e limitada, que configura o caráter premium das cachaças Gouveia Brasil.
A produção está sob o comando do master blender Armando Del Bianco, carinhosamente apelidado pelo o grupo como “O Mago”, devido a autoridade do profissional quando o assunto é formular bebidas marcantes, bem estruturadas com precisão e equilíbrio.
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