A Cachaça Colombina tem origem em Santa Bárbara/MG na década de 1920. Com a evolução do mercado e o crescimento da marca, cachaças de outros alambiques iam sendo adquiridas na região. Por estar próxima da ferrovia Vitória-Minas, a cachaça era transportada até Belo Horizonte onde era estandardizada e blendada com cachaças de vários produtores e distribuída para todo o Brasil até o final da década de 1950.
A Fazenda do Canjica, em Alvinópolis/MG, com alambiques datados de 1890, era uma das principais fornecedoras da Colombina.
Em 1980 Raul Megre adquire a marca Colombina e reabre o antigo alambique da Fazenda do Canjica. Atualmente a produção e comercialização da Cachaça estão a cargo de Luciano Souto.
São mais de 100 anos mantendo a tradição e produzindo a mesma cachaça de qualidade em alambique de cobre.
Parol é o nome dado a grandes recipientes de madeira utilizados nos engenhos de açúcar e aguardente. Feito totalmente de madeira, este reservatório tem a característica peculiar de não receber pregos, parafusos, cintas de aço ou qualquer outro artifício metálico para garantir a sua “estanqueidade”. Ou seja, o que garante que não haverá vazamentos é a sua forma de construção, utilizando apenas juntas secas, com réguas de madeira talhadas à perfeição por mês
A Estrada Real é um conjunto de vias e caminhos criados pela Coroa Portuguesa durante o período do Brasil Colônia, principalmente no século XVII, cujo objetivo era o acesso a metais preciosos como ouro e diamantes do interior de Minas Gerais e o transporte para a metrópole portuguesa e três artesãos.
Com a descoberta das pedras preciosas em Arraial do Tejuco (atual Diamantina), a estrada se estendeu até a região, deixando Ouro Preto como o centro de convergência da Estrada Real. Tal via ganhou o nome popular de “Rota dos Diamantes”. Havia ainda outros trajetos como o Caminho da Bahia, estrada que não estava diretamente ligada ao escoamento de metais preciosos, mas que foi de fundamental importância no transporte de carne bovina, escravos e outros produtos.