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ResetA Zuluzêra é uma cachaça perfumada, tem o frescor vibrante da cana-de-açúcar, traz notas de flores amarelas e castanhas cruas. Com passagem por amburana, ainda entrega notas sutis de especiarias, típicas da madeira. Tem um perfil mais seco. É elegante e harmoniosa. Seu final é longo e cheio de sabor.
O teor alcoólico um pouco mais elevado, de 42%, traz acidez, picância e equilibra as notas da madeira. Isso faz de Zuluzêra uma base ideal para a coquetelaria, permitindo corpo e ataque alcoólico para a criação e a execução das receitas.
“A ideia é estimular os bartenders a reproduzirem o Banzeiro com Zuluzêra e instigar a criação de outros coquetéis com ela”, diz Zulu, que prepara uma carta de drinques com seu novo ingrediente.
Zuluzêra é produzida na Fazenda Cio da Terra, entre os municípios de Caravelas, Lajedão e Medeiros Neto, sul da Bahia, estado natal de Zulu. A fazenda é famosa pela Cachaça Matriarca, detentora de vários prêmios nacionais e internacionais, e por seu trabalho inovador no uso de madeiras brasileiras. “Procurei uma destilaria que tivesse a preocupação com a qualidade do líquido do campo ao copo, que investisse em pesquisa e aprimoramento. Chegamos a um blend com muita presença, que resiste à diluição e mantém sua personalidade nos coquetéis”, diz Laércio Zulu.
Banzeiro tem uma base de cachaça com limão e açúcar, um float de vinho tinto e espuma de gengibre por cima. O drinque refrescante e tropical, que mescla elementos cítricos e doces em perfeito equilíbrio, resume o estilo de Zulu e ampliou sua influência no mundo da coquetelaria.
Apenas na capital paulistana, mais de 50 bares hoje reproduzem a receita, fazendo do Banzeiro um novo clássico brasileiro. Zulu sempre disponibiliza a receita original em suas redes e ensina novos bartenders que queiram executá-la.
Banzeiro foi criado por Laério Zulu para a comemoração dos 50 anos do Terraço Itália, em São Paulo, em 2017, evento que reuniu, além dele, os mixologistas Fabio La Pietra, Jean Ponce, Marcelo Serrano e Spencer Amereno Jr.
Nascido em Amargosa, interior da Bahia, Laércio Zulu despontou no mundo da mixologia paulistana na década de 2010. Desde os primórdios, imprimiu seu estilo brasileiro no bar, levantando valorizando o destilado nacional e colocando nas receitas os frutos de suas pesquisas com ingredientes brasileiros.
Criou uma coleção de bitters – as gotinhas que temperam e dão aroma aos coquetéis – com elementos como jurubeba, paratudo, amburana, barbatimão, guaraná, casca de cajueiro e cacau, entre outros.
A mixologia de sabor tropical de Zulu foi reconhecida com prêmios importantes da imprensa e da indústria de bebidas. Em 2014, foi campeão da etapa nacional do World Class, maior disputa de bartenders do mundo, e defendeu o Brasil em Londres.
Hoje Zulu é consultor da rede Saints, grupo que reúne dez estabelecimentos em São Paulo, entre eles os botecos São Bento e São Conrado, o espanhol Tuy Cocina, o Japonês Yu e o italiano San Paolo Tartuferia.
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