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ResetO universo dos rótulos de cachaça é repleto de artes inspiradoras e são até tema de pesquisas, trabalhos universitários e exposições.
Já falamos aqui dos rótulos que trazem humor politicamente incorreto, os que homenageiam a natureza e também aqueles inspirados nas aves nativas do Brasil. São muitas as temáticas e você pode navegar por várias delas no nosso álbum de rótulos.
Dessa vez, nossa curadoria apresenta os rótulos que homenageiam um povo que é parte fundamental da nossa história do Brasil como país e sociedade: os índios.
Confira abaixo alguns rótulos de cachaça que trazem índios na arte gráfica:
Feita na cidade de Aracaju, no estado do Sergipe, a cachaça Muricy tem um nome que vem de origem Pataxó, escrita murici. Murici também é o nome de uma planta que é presente em toda a América Latina, que em Tupi significa “árvore pequena”.
Na arte presente neste rótulo, vemos dois índios compartilhando uma bebida que parece sagrada.
Um índio com arco e flecha na mão numa bela paisagem de araucárias, árvore típica do sul brasileiro, essa é a arte que estampa a cachaça Indiana, produzida na cidade de Morretes, no Paraná.
Os irmãos Malucelli, produtores da Indiana, eram famosos produtores de cachaça em Morretes, donos inclusive de um dos maiores engenhos de açúcar do Brasil.
Esta cachaça produzida em São José do Rio Pardo, no interior de São Paulo, traz um nome totalmente indígena, que significa ‘o cacique da tribo’. Este nome, inclusive, se tornou bastante popular no início dos anos de 1980, quando uma novela de mesmo nome foi veiculada pela TV Tupi.
A palavra cacique é um termo usado por espanhóis e portugueses para falar sobre os líderes das tribos de índios quando eles chegaram às Américas. A palavra original era cachique e é originária da do idioma taino da ilha de São Domingos.
A arte que estampa a caninha são dois caciques com belos cocares encarando uma taça com uma bebida dentro e o que parece ser rodelas de limão – seria uma caipirinha?
Indiana também é o nome desta cachaça produzida na cidade de Ubá, na Zona da Mata de Minas Gerais. Na arte, uma índia descansa na rede contemplando uma taça.
A cachaça Anarakan era feita em Andradas, interior de São Paulo e apesar de ter este nome que parece uma palavra indígena, não encontramos nenhum significado sobre. Na arte que estampa o rótulo, um índio com um belo cocar empunha um arco e flecha adornado por uma planta de cana-de-açúcar.
A cachaça que foi produzida em Campinas, no interior de São Paulo, traz no rótulo e no nome uma homenagem a grande obra do escritor José de Alencar, ‘O Guarani’, que também é a ópera mais aclamada de Carlos Gomes, cidadão ilustre campineiro. No enredo, Cecília, a Ceci (do termo tupi antigo sasy – ‘a dor dele’) não corresponde ao amor de Peri, índio Goitacá e assim se desenrola a história de uma das maiores obras clássicas brasileiras.
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