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ReporO mercado de exportação de cachaça apresenta perspectivas promissoras para os próximos anos. De acordo com relatórios de mercado, espera-se um saldo positivo no crescimento da demanda internacional pela cachaça, impulsionado pela sua reputação de alta qualidade e sabor autêntico. O aumento do interesse por bebidas artesanais e a busca por experiências culturais únicas têm contribuído para aumentar a demanda por cachaças premium em diversos países.
Entre os anos de 2020 e 2023, observou-se um aumento significativo no preço médio da cachaça, passando de US$ 1,67/kg para US$ 2,26/kg. Essa elevação pode ser interpretada como um sinal de valorização do produto, indicando sua crescente demanda e reconhecimento internacional, resultando em uma mudança no mix de exportados, com uma maior proporção de cachaças premium sendo comercializada no exterior. Além disso, fatores como inflação e variação cambial podem estar influenciando nesse aumento de preço, afetando os custos de produção e exportação da cachaça.
A diversificação de mercados também é uma tendência. Enquanto tradicionalmente a cachaça era mais exportada para países como Estados Unidos e Alemanha, há uma expansão para outros mercados, como Japão, China e Rússia. Esses países têm mostrado interesse crescente pelo destilado brasileiro e estão se tornando importantes consumidores e importadores da bebida.
Para atender a essa demanda crescente, as empresas do setor estão investindo em estratégias de marketing e promoção da cachaça no exterior. Participação em feiras internacionais, degustações e eventos promocionais têm sido algumas das ações adotadas pelas empresas para aumentar a visibilidade e conquistar novos mercados. Além disso, a valorização de selos de certificação de qualidade, como o selo Indicação Geográfica (IG), tem sido uma estratégia para agregar valor à cachaça exportada.
No entanto, é importante ressaltar que desafios ainda existem nesse mercado. A concorrência de outras bebidas destiladas internacionais, a variação cambial e a complexidade dos trâmites burocráticos para exportação são alguns obstáculos que as empresas enfrentam. Contudo, com o investimento contínuo em qualidade, promoção e diversificação de mercados, o mercado de exportação de cachaça tem boas perspectivas para o período até 2030, fortalecendo a presença da cachaça no cenário internacional.
Ano | Valor (em US$) | Variação | Quantidade (quilograma líquido) | Preço médio (valor/qtd.) |
---|---|---|---|---|
2023 | 15.562.025 | -22,5% | 6.869.857 | US$ 2,26/kg |
2022 | 20.095.765 | +52,5% | 9.404.592 | US$ 2,14/kg |
2021 | 13.178.050 | +38,4% | 7.317.256 | US$ 1,80/kg |
2020 | 9.522.402 | -34,8% | 5.689.417 | US$ 1,67/kg |
2019 | 14.603.035 | -6,4% | 7.686.993 | US$ 1,90/kg |
2018 | 15.600.595 | – | 8.641.263 | US$ 1,80/kg |
País | Valor (em US$) |
---|---|
Estados Unidos | US$ 3.200.317 |
Itália | US$ 1.900.290 |
Portugal | US$ 1.898.559 |
Alemanha | US$ 1.482.503 |
Paraguai | US$ 1.472.306 |
Estado | Valor (em US$) |
---|---|
São Paulo | US$ 8.419.171 |
Minas Gerais | US$ 1.661.654 |
Paraná | US$ 1.453.048 |
Pernambuco | US$ 1.359.009 |
Rio de Janeiro | US$ 1.258.462 |
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