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ResetHá um certo tempo, tenho ensaiado para ir conhecer o Paladino – algumas pessoas já haviam me indicado o local, sempre ressaltando ser um ótimo lugar para a família, com espaço para as crianças, natureza, boa comida e uma série de outros elogios…. Certa vez, minha esposa, meu filho e eu fomos até lá, sem efetuar reserva, meio que na sorte: deparamo-nos com uma festa particular que teria fechado a casa com exclusividade. Frustrados, fomos para outro lugar.
Recentemente decidimos voltar, dessa vez tomamos as devidas precauções, ligamos antes e fizemos nossa reserva. Que surpresa! O local é muito melhor do que me disseram: uma área verde de 30.000 m com toda a estrutura de uma fazenda, parque para as crianças, passeio de charrete, passeio a cavalo, baias, viveiro, curral, galinheiro, tirolesa, muro de escalada, brincadeiras monitoradas, aves, pássaros, lago – um verdadeiro paraíso!
Em meio a toda essa natureza, encontra-se um casarão feito de madeira rústica e decorado elegantemente, onde funciona a principal atividade da casa: servir boa comida em ambiente aconchegante, ao som de músicos mineiros da mais alta qualidade.
São mais de 60 funcionários prestativos, educados, bem treinados e comprometidos com o bem estar dos clientes. No restaurante há uma variada programação artística que vai desde o stand-up comedy até apresentações de chorinho, como a que presenciei executada pela banda Samba de Vinil (Renato Prates no violão e voz, Mariana Martins também no violão e voz, Murilo Borges no contrabaixo, além de Marcelo Firmino na percussão).
Quando o local está cheio, as pessoas que aguardam na fila, podem fazer uso do “Butiquim Paladino”, uma espécie de vendinha, comum no interior de Minas Gerais, com tira-gostos, cachaças artesanais de procedência, produtos da roça e até artesanatos.
O nome Paladino é fruto de uma homenagem a um artista que transforma madeira em móveis como mesas, bancos, cristaleiras, balcão, janelas, portas, etc…
Em minha estada por lá, experimentei um petisco delicioso de nome Bicudinho (R$ 24,00), refere-se a uma mussarela derretida na chapa com conserva de tomate cereja e pimenta biquinho – simplesmente divino! Para acompanhá-lo, nada melhor do que uma boa cachaça. Aproveitei para conhecer a Bento Velho, ouro (R$ 4,00), de Conceição do Mato Dentro – MG, com apenas 42% GL, envelhecida no jatobá, cuja levíssima acidez merece destaque.
O prato principal foi o Bife Bento (R$ 72,00), um bife ancho grelhado com batata recheada com 4 queijos, bacon e salada de capri. Dessa vez escolhi a Isaura Prata(R$ 4,50), 40% GL, branca, de Sete Lagoas – MG, apenas descansada no jequitibá, perfeita para a ocasião.
O estabelecimento possui uma carta de cachaças com mais de 50 opções, além de algumas cervejas especiais. Há também uma variedade de petiscos, carnes, aves, saladas e peixes.
Foram momentos muito agradáveis, ao lado da família, em um local que oferece a tranqüilidade do campo, o cheiro do mato e o tempero da boa comida, além do atendimento de altíssima qualidade que recebemos do Martins, o garçom que nos atendeu. Há 8 anos na casa, ele fala sobre as cachaças com conhecimento de causa. Se você procura um lugar para realmente se sentir bem, está dada a dica.
Até a próxima…
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