Turismo de cachaça é tendência valiosa para o Brasil

  • Publicado 9 anos atrás

O turismo voltado a produtores de bebidas já é uma realidade no Sul do país, que atrai centenas de milhares de visitantes todos os anos, gerando renda não apenas com os passeios, mas também com o comércio de produtos aos visitantes. Produtores, associações e governos se inspiram pela história de sucesso da Serra Gaúcha, e a visitação a alambiques vem se tornando não apenas possível, como incentivada, organizada e tratada como forma de incrementar a renda de produtores artesanais e regiões produtoras.

Nós do Mapa da Cachaça escrevemos uma séries de artigos sobre nossa visita aos alambiques gaúchos, mostrando que no estado não apenas se produz excelentes cachaças, mas como existe toda uma estrutura acessível ao turista. Como forma de revelar todo esse potencial turístico, além de artigos e muitas fotos, também produzimos alguns vídeos nas nossas visitas.

Marcia, a mestre alambiqueira da Bento Albino e Luzia, a dona

Luzia e Márcia da Cachaça Bento Albino – exemplo de alambique gúcho em Maquiné.

Este é o caso do Polo da Cachaça do Vale do Café, lançado em setembro de 2014 na feira anual da Associação Brasileira das Agências de Viagens (Abav). Quinze alambiques das regiões do Médio Paraíba e Centro-Sul fluminense participam do projeto, que visa valorizar o produtor local com a criação de um circuito de visitação, alavancando o turismo na região e, com isso, estimulando o consumo da bebida, o aumento da produção e geração de empregos.

Vale do Café - Cachaça Werneck

Vale do Café no Rio de Janeiro: ótimas cachaças e lindas paisagens.

Cláudio Magnavita, secretário de Estado de Turismo, acredita que a iniciativa deva aumentar em 30% a geração de empregos na região, criando mais de 200 novos postos de trabalho, além de ajudar os produtores a ter acesso a participações em feiras e mercados ligados ao produto. “Trata-se de uma receita muito importante para o nosso estado. Hoje, os produtores de cachaça atuam de forma isolada. Com o polo, vamos ajudá-los a organizar um roteiro, que será comercializado por agências de turismo e que vai contar com guias locais que acompanharão os turistas nas visitas, com direito à degustação das cachaças”, afirma Magnavita.

Minas Gerais também vem investindo neste tipo de turismo. Produtores locais, como José Maria Santana Júnior, da Cachaçaria Guaraciaba, na Zona da Mata mineira, abrem as portas de suas propriedades para os turistas e incrementam na renda pela visitação e venda de produtos no local. Segundo José Maria, a propriedade recebe cerca de 300 visitantes anuais interessados na produção da bebida.

Outra iniciativa que foca no turismo da cachaça é o Cachaçatur, roteiro de bares e restaurantes que visam apresentar a bebida típica mineira na capital do estado, Belo Horizonte. Lançado em 2010 pela prefeitura da cidade, por meio da Belotur, em parceria com instituições e empresas, o projeto tem foco especialmente no turista de negócio que vai à capital mineira.

O Mapa da Cachaça é grande estimulador do turismo voltado à cachaça. Confira nossas viagens, visitas e todo o material produzido neste Brasil sobre nossa bebida mais genuína.

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