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ReporA III edição do Concurso Rabo de Galo acontece na próxima semana, no dia 19 de agosto, em São Paulo. Com as inscrições para assistir no local já encerradas, a competição será transmitida ao vivo pela página do Instagram do evento, já que todos estão ansiosos para saber quem será o campeão, ou campeã do ano.
Com organização do Mestre Derivan e do bartender Daniel Julio, que estão desde o início do projeto, este ano o concurso recebeu 45 inscrições de vários estados e as versões do coquetel serão apresentadas diante um painel de jurados que irão eleger o melhor Rabo de Galo.
A ideia do evento é criar uma cena para este coquetel que o eleve a uma projeção internacional e, quem sabe, figurar junto com a nossa querida caipirinha na lista do IBA (International Bartenders Association).
Além da competição, o público também tem contato com a preparação de coquetéis, já que o evento tem degustação das cachaças patrocinadoras, que levam os próprios bartenders no dia da competição, o que fomenta a promoção da ideia da cachaça presente a coquetelaria.
Brasileiríssimo, o Rabo de Galo foi inventado nos idos de 1950, quando a fábrica da Cinzano se instalou em São Paulo. Querendo atender ao público de imigrantes italianos, foi-se percebido pela fabricante que as pessoas estavam encantadas com o “ouro líquido brasileiro”.
Foi assim que a marca de bebidas resolveu promover um coquetel que unisse os dois: aí surgiu o Cocktail – nome que foi adaptado para a tradução literal do inglês para português: Rabo de Galo.
Para a promoção da marca na época, a Cinzano distribui nos bares copos que tinha um traço, que marcava exatamente a dosagem de cachaça e vermute. Foi daí que no Rio de Janeiro o coquetel ganhou o nome de ‘Traçado’, que é de fato o mesmo drinque.
No início o Rabo de Galo tinha uma proporção de 2/3 de cachaça para 1/3 de vermute, mas atualmente não existe uma ficha técnica exata, e pode-se substituir o amaro por Cynar ou o Carpano, usar gelo e para finalizar um zest de laranja ou limão.
Agregar outros ingredientes não é pecado para este coquetel e está aí a graça do concurso. No primeiro ano, o vencedor foi o chefe de bar do Balaio IMS, Rafael Welbert, que trouxe na proposta uma releitura que levava um blend de cachaças, licor de jabuticaba com especiarias, vermute tinto e tintura de café.
No segundo ano Paulo Leite levou o troféu pra casa com sua versão acrescida com uma guarnição de formiga saúva ressecada, que trouxe notas de capim limão, sabor característico do inseto.
Agora nos resta esperar até o dia 19 para saber quem levará o Galo de Ouro pra casa este ano. Mais informações sobre o III Concurso Rabo de Galo podem ser encontradas na página oficial do evento.
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