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ResetToda cachaça que passa por madeira pode ser considerada armazenada ou envelhecida. A aguardente brasileira ainda tem um diferencial incrível em relação aos outros destilados que está na rica diversidade de madeiras oferecidas para essas práticas, em que cada uma contribui para uma característica sensorial distinta.
Porém, essa mesma diversidade acaba tornando também o entendimento sobre os estilos um pouco complexo para cachaceiros de primeira viagem. O que é importante entender é que nem toda cachaça que passa por madeira pode ser chamada necessariamente de envelhecida.
A produção cachaceira obedece a rigorosa legislação do MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) que define os padrões de qualidade e composição química, além de apresentar as definições de cachaça envelhecida, prata, ouro, premium e extra-premium.
Segundo o MAPA, a cachaça envelhecida é definida como uma bebida que:
“50% de cachaça ou aguardente de cana é envelhecida em recipiente de madeira apropriado, com capacidade máxima de 700 litros, por um período não inferior a 1 ano”.
Se a cachaça não se enquadra na definição de envelhecimento, mas ainda assim passa por barris ou dornas de madeira ela pode ser considerada uma cachaça armazenada ou descansada. Geralmente as cachaças armazenadas passam por barris com volumes acima dos 1000 litros e por tempo inferior a 1 ano. Por terem menos contato com a madeira, essas cachaças, na maioria dos casos, têm cor amarelada menos intensa e apresentam aroma e paladar com menos características amadeiradas.
Tanto as cachaças envelhecidas como as armazenadas podem passar por madeiras como: amburana, ipê, bálsamo, jequitibá-branco, jequitibá-rosa, ariribá, canela-sassafrás, tapinhoã, grápia, amendoim, freijó, etc.
Além das diferenças que explicamos acima, existe dentro da categoria das envelhecidas os conceitos de premium e extra-premium.
Basicamente uma cachaça premium é uma bebida:
“100% de cachaça ou aguardente de cana envelhecida em recipiente de madeira apropriado, com capacidade máxima de 700 litros, por um período não inferior a 1 ano”.
Já a extra-premium deve seguir a seguinte regra para ganhar essa nomenclatura no rótulo:
“100% de cachaça ou aguardente de cana envelhecida em recipiente de madeira apropriado, com capacidade máxima de 700 litros, por um período não inferior a 3 anos”.
Já explicamos que nem toda cachaça que passa por madeira é envelhecida. Mas toda cachaça que passa por madeira é ouro?
Essa é outra dúvida muito comum. A maioria das cachaças, tanto envelhecidas como armazenadas, que passam por madeira são de uma cor mais amarelada, que são definidas como ouro. Mas se elas não tiveram alteração substancial da sua coloração a legislação não permite essa nomenclatura.
Madeiras como amendoim, jequitibá-branco, freijó, geralmente, não soltam coloração, o que configura uma cachaça incolor. Essas cachaças são classificadas no mercado como clássica, tradicional ou prata.
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