A capixaba Princesa Isabel agora tem cachaça feita de cana caiana

  • Publicado 5 anos atrás

Produzida em pequenos lotes de apenas 2 mil garrafas, a cachaça Princesa Isabel Cana Caiana segue a Escola Varietal

Princesa Isabel Cana caiana
A cachaça Princesa Isabel Cana Caiana é a novidade da marca capixaba. Produzida em lote de apenas 2 mil garrafas anuais

A cachaça Princesa Isabel Cana Caiana é a novidade recém lançada pela marca capixaba, que apresenta oficialmente o novo produto nesta quinta-feira (05), durante o 1º Salão de Negócios e Congresso Brasileiro da Cachaça, realizado em Vitória, no Espírito Santo.

Seguindo a Escola Varietal, em que a variedade da cana é escolhida a dedo e exaltada por configurar à cachaça características sensoriais muito próprias, a Princesa Isabel Cana Caiana 2019 é o resultado da cachaça produzida na safra de 2018 descasada em tonéis de aço inox por um ano.

Segundo o produtor Adão Cellia, a cana caiana foi plantada na fazenda Tupã às margens do Rio Doce, em uma pequena área co-associada ao cultivo de cacau de terras muito férteis.

Adão acredita que a escolha da variedade da cana, neste caso diferente das outras plantadas na fazenda Tupã, traz características muito diferentes para essa nova cachaça da linha da Princesa Isabel.

“Não temos dúvida nenhuma que as diferentes variedades da cana influenciam e interferem significamente na qualidade e diferenças da cachaça, a cana tem esse papel extremamente relevante! No caso da Caiana, ela já é conhecida aí por resultar em uma cachaça diferente, com muito sabor de cana”, explica Adão Cellia.

De acordo com Pedro Cellia, filho de Adão e também um estudioso da área, a ideia de fazer uma cachaça com a varietal cana caiana veio de uma sugestão de Jean Ponce, do bar Guarita, de São Paulo.  “Ele comentou o quanto gostava de cachaças feitas com Cana Caiana”, relembra Pedro, que ressalta o quanto é difícil achar cachaças com essa variedade no mercado.

“A Cana Caiana é uma cana mole, muito comum em algumas produções no interior de Minas Gerais, mas é uma cana não muito utilizada em alambiques de grande porte, porque ela é ela tem particularidades na agricultura que são difíceis, ela não amadurece de forma homogênea e tem um BRIX, que é a quantidade de açúcar por volume, muito mais baixo e daí é muito raro de você achar cachaças com ela”, comenta Pedro.

A cachaça Princesa Isabel Cana Caiana tem um aroma intenso frutado, em que a experiência sensorial é levemente adocicada, com uma doçura natural características da variedade desta cana, com uma graduação alcoólica mais alta, de 44%.

“Esta é uma cachaça conceitual! Temos uma intenção de dar a oportunidade ao consumidor de poder provar cachaças de canas diferentes e ter essa experiência… iremos continuar com o nosso carro forte com as outras canas e a Princesa Isabel Prata”, pontua Pedro Cellia, que também explica que o conceito da PI Cana Caiana também trouxe referências do mundo dos vinhos, onde os rótulos trarão a informação das safras.

Outro detalhe importante fica para a arte do rótulo da cachaça Princesa Isabel Cana Caiana, que traz a imagem do papagaio, ave muito ativa na região, que sempre aparece em bando na beira do Rio Doce durante o nascer e pôr do sol. Para quem não sabe, os rótulos das cachaças Princesa Isabel sempre homenageiam a fauna e a flora encontrada na região da Fazenda Tupã.

PRINCESA ISABEL PRATA
Fazenda Tupã, local de produção da Princesa Isabel

Para adquirir a novidade, Adão Cellia pontua que será mais fácil encontrá-la à venda durante o evento do 1º Salão de Negócios e Congresso Brasileiro da Cachaça, e a distribuição para outros estados ainda está em negociação.

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