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ResetMauricio Maia, especialista em cachaças nos responde e ainda fala sobre outros mal-entendidos que surgem na hora de se preparar o mais brasileiros dos coquetéis.
A receita da Caipirinha é protegida pelo Decreto nº 6.871, de 2009:
“…com graduação alcoólica de quinze a trinta e seis por cento em volume, a vinte graus Celsius, elaborada com cachaça, limão e açúcar, poderá ser denominada de caipirinha (bebida típica do Brasil), facultada a adição de água para a padronização da graduação alcoólica e de aditivos”.
A receita clássica da Caipirinha, como está no IBA (International Bartenders Association) é a seguinte:
50 ml de cachaça
limão taiti
2 colheres de chá de açúcar
O preparo oficial é colocar o limão e o açúcar num copo estilo Old Fashion e macerar. Encher o copo com gelo e depois cachaça. Dessa forma, a bebida é considerada um coquetel montado – ao invés de batido, mexido ou misturado.
Em qualquer bar do mundo que você peça um Daiquiri vão te servir com rum e limão – o destilado ou a fruta não são substituídos nunca. Isso traz consistência e ajuda a promover o coquetel. Devemos fazer o mesmo com a nossa receita clássica da Caipirinha e promover sua receita original, com limão taiti e cachaça, ingredientes inclusive estabelecidos na legislação. Para coquetéis com outras frutas fica a sugestão do nome: caipifruta. E se a cachaça for substituída pela vodka o coquetel deve ser chamado de Caipiroska; se for usado o rum fica Caipiríssima.
Claro que não amarga. Aquela parte é só fibra. Se você coloca na boca vai perceber que ela é inclusive mais fraca, tem o sabor muito mais delicado do que a fruta inteira. O problema é que a fibra aumenta a necessidade de se empregar força na hora de macerar o limão, daí vai amargar mesmo. A casca do cítrico é que amarga. Se você tirar o miolo da fruta e amassar feito um purê de batata, vai amargar da mesma forma.
Essa é uma das maiores bobeiras que eu já ouvi. Cachaça envelhecida presta, e muito, na hora da confecção do drinque. É claro que você precisa observar as características das madeiras. Por exemplo, se amburana e carvalho americano adicionam características bastante adocicadas ao líquido, eu vou preparar uma caipirinha com menos açúcar. Se eu utilizo uma versão da marvada que já é ácida, eu coloco menos limão no meu drinque e por aí vai.
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