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ResetCom a sobrancelha arqueada, Zé do Caixão lança suas longas unhas, parece querer enfeitiçar quem o olha. A pose, para lá de performática, aparece no rótulo da cachaça que leva seu nome. Produzida pela destilaria Cachaça Sapucaia, a bebida será lançada, pela segunda vez na rede de bares Biroska, em Santa Cecília.
No primeiro flerte com o público, no início dos anos 70, um distribuidor resolveu criar o Marafo do Zé do Caixão. O interessante deste rótulo era sua forma de divulgação: Zé do Caixão tinha um quadro no Programa Silvio Santos e ao invés de receber cachê, ele ganhava um espaço para divulgar a cachaça.
No dia 31 de outubro de 2015, a Cachaça Zé do Caixão é relançada em parceria com o produtor Alexandre Bertin da cachaça Sapucaia. Na data, o Museu da Imagem e do Som (MIS-SP) celebrava o Halloween com a abertura da mega exposição sobre o lendário personagem de José Mojica Martins. 96 exemplares foram disponibilizados.
Em dezembro, a aguardente dá um passo além dos admirados de Zé do Caixão e adentra o circuito de bares e restaurantes de São Paulo. Sobre esta nova etapa e as características da bebida, Alexandre Bertin falou ao Mapa da Cachaça. Confira abaixo alguns trechos da entrevista.
Alexandre Bertin – Nós continuamos querendo atender os fãs do personagem, mas agora vamos também para bares e restaurantes. Tem muitos estabelecimentos que a gente quer colocar o produto. E tem também um público simpatizante que são os cineastas, as pessoas ligadas ás áreas de cinema e cultura.
MP – Voltando um pouco no tempo, como aconteceu o convite para produzir a cachaça?
AB – A Liz Marins, filha do Mojica, decidiu fazer uma nova cachaça com a marca Zé do Caixão. Ela conversou com algumas pessoas e eu fui indicado. O processo foi muito rápido, e entendemos o desejo dela e desenvolvemos o produto.
MP – Qual o perfil da bebida produzida e do consumidor que querem atingir?
AB – A ideia era fazer um produto acessível que pudesse ser adquiridos pelos fãs. Tinha que ser uma excelente cachaça com um custo benefício ótimo.
MP – Quando vocês fizeram o lançamento no MIS, a garrafa era diferente, era âmbar. Agora, optaram por uma transparente. Por que a mudança?
AB – O produto que mostramos no MIS no lançamento da exposição foi um lote para aquele dia, somente 96 garrafas que fizemos , uma cortesia para o Ze do Caixão, numa garrafa que achamos que é bem legal para ele. Nada impede que façamos novas pequenas edições exclusivas. A garrafa transparente foi usada porque queremos mostrar corretamente o produto de qualidade que estamos fazendo para ele, dentro de um formato que o consumidor de cachaça de qualidade gosta, para ver o liquido.
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